terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O "bufo"


O "bufo" , lembram-se dele?...

Cobarde, mesquinho, soez, o "bufo" está sempre disponível para prestar serviço a quem lhe pague ou proteja. Ouvidos alerta, olhar enviesado, língua afiada, o "bufo" não tem ética, não tem limites, não tem pruridos. Durante o Estado Novo era um aliado precioso da terrível PIDE e não olhava a meios para lamber as botas dos senhores do Regime. Nas empresas veste o fato do empregado zeloso que se faz amigo dos colegas apenas para ver se criticam o chefe, a quem obviamente o "bufo" corre a contar o que ouviu e até aquilo que nunca ninguém disse mas ele inventa facilmente. Está por todo o lado - como as pulgas ou as melgas.

Obviamente que o podemos encontrar por aí, até no restaurante, fingindo ler a ementa - porque o "bufo" adapta-se a qualquer "habitat" e todo o cuidado é pouco.

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