quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
A prova dos nove
Notícia de hoje na Imprensa diária:
"A comissão política concelhia do Partido Socialista (PS) de Sintra suspendeu as eleições directas para a nomeação do candidato à presidência do município, uma vez que Ana Gomes não avançou e houve apenas uma candidatura.
Em declarações à agência Lusa, fonte do PS local adiantou que além do candidato proposto pelo secretariado da comissão política, Domingos Quintas, era aguardada a candidatura da deputada europeia Ana Gomes, que publicamente já havia afirmado a sua disponibilidade para concorrer por Sintra.
«Não se confirmou a disponibilidade de Ana Gomes e a suspensão das eleições directas foi decidida por só haver um candidato», referiu a mesma fonte."
Questões que ficam para resposta nos próximos "capítulos":
- afinal quem teme o voto livre dos militantes do PS em Sintra?
- afinal quem é que critica o "aparelho" mas, pelos vistos, aguarda que seja o mesmo "aparelho" (mas a nível nacional) a impôr aquilo que os militantes de Sintra não querem e jamais apoiarão?
- afinal quem é que confunde "mediatismo" com "competência"?
Para reflexão nos tempos que correm:
"Mais aptos e capazes são dos grandes lugares os que pretendidos os recusam, que os que ambiciosos os pretendem" - Padre António Vieira
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1 comentário:
não passava por aqui há algum tempo, amigo, mas soube-me bem, ler alguns dos teus posts, nomeadamente,o presente;dizes em poucas mas acertadas,palavras, aquilo que vai no coração de muitos de nós, verdadeiros socialistas de Sintra e de outros que não sendo militantes, vão exprimindo a mesma opinião quando lêem estas notícias.São já muitos aqueles que, como nós, afirmam que jamais pactuarão com este tipo de manobras, muitos que acham que Sintra merece mais do que ser o palco para o cumprimento de «vinganças»internas.E nós, além de socialistas, somos sintrenses e não somos «saloios», no sentido conotativo negativo do termo.Essa campanha, a existir, será muito solitária.Não se entende a razão pela qual o partido tem tanto medo de ouvir os militantes, será que há receio das surpresas?Então,que é isso do défice democrático?
Margarida
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