Sábado, 8 de Novembro. O 13º Congresso da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS realizou-se em Sintra, no Centro Cultural Olga Cadaval. Está de parabéns a Concelhia de Sintra (e em particular o seu Presidente, Rui Pereira) pela organização deste importante evento do Partido na nossa Vila.
Deixo registo da intervenção que tive oportunidade de efectuar:
"Caros camaradas,
Em primeiro lugar, enquanto militante do PS em Sintra, membro do Secretariado da Concelhia e deputado municipal, quero regozijar-me pela realização deste 13º Congresso aqui na nossa Vila, aqui nesta magnífica sala do Centro Cultural Olga Cadaval, obra de uma grande Presidente da Câmara Municipal de Sintra (e também, no passado, da FAUL), que foi a nossa camarada Edite Estrela.
Em primeiro lugar, enquanto militante do PS em Sintra, membro do Secretariado da Concelhia e deputado municipal, quero regozijar-me pela realização deste 13º Congresso aqui na nossa Vila, aqui nesta magnífica sala do Centro Cultural Olga Cadaval, obra de uma grande Presidente da Câmara Municipal de Sintra (e também, no passado, da FAUL), que foi a nossa camarada Edite Estrela.
A Área Metropolitana de Lisboa regista a maior concentração populacional e económica do País. Os seus dezoito concelhos constituem cerca de 3% do território nacional. Aqui vivem quase 3 milhões de habitantes, aproximadamente ¼ da população portuguesa. Ao nível económico aqui se encontra cerca de 25% da população activa, 30% das empresas nacionais, 33% do emprego e contribui com mais de 36% do PIB nacional.
Neste âmbito, destaca-se claramente o município de Sintra com o seu quase meio milhão de habitantes, com todas as pressões e necessidades daí decorrentes e que serão fáceis de imaginar.
Este é o “cenário”, o “território” de actuação da FAUL e dos seus protagonistas políticos. Um território que exige propostas concretas para problemas concretos. Um território que exige um partido virado para fora, para as pessoas, para a sua realidade diária, e menos para os habituais e estéreis “jogos de bastidores”. Um território onde não vence quem prometer mais ilusões mas quem souber interpretar aquilo que “dói”, que marca, que tem significado no quotidiano das pessoas e souber transformá-lo positivamente. Um território inter-racial, multifacetado, com o elevado potencial de uma população jovem que deve constituir um motor de progresso e não de exclusão ou de medo – como as recentes eleições na América comprovam, a integração tem sempre os seus frutos.
Estão aí à porta desafios muito relevantes em termos eleitorais. A FAUL tem, no seu âmbito de actuação, um papel central na dinamização e no apoio às estruturas locais do partido, para que o PS possa sair vitorioso nos diversos combates que se aproximam. Por isso o Presidente da FAUL tem que ser um agente de 1ª linha, tem que estar presente nas grandes discussões sobre a Regionalização, sobre os problemas da AML, tem que dar rosto a novas propostas, a novos desafios, tem que surgir a comentar a actualidade e a apontar caminhos, tem que agregar, que mobilizar, que motivar.
No que diz respeito ao período que mediará até às eleições legislativas, a FAUL deve ser agente activo, antes de mais, na explicação das políticas do Governo, sobretudo as que tenham um carácter mais polémico ou exijam melhor enquadramento. Deve promover acções para militantes, mas não exclusivamente – deve ter estratégias para abrir o partido para o exterior e para acolher ideias novas.
Relativamente às autárquicas, a FAUL deve contribuir para a escolha de candidatos e equipas vencedoras, não só para obter sucesso em 2009 mas também numa lógica de preparar o futuro, lançando novos protagonistas, novos rostos do Partido, junto das populações. É igualmente imperioso que se construam candidaturas, sempre que possível, suportadas em candidatos locais, identificados com as questões, próximos da realidade que pretendem gerir e que obtenham suporte na vontade expressa dos militantes.
Em Sintra o PS tem a obrigação de apresentar uma candidatura forte e credível, mas que não assente em vedetismos mediáticos (para isso já basta o actual Presidente da CMS e o seu “deserto” de ideias e de obra!) ou que não seja apenas para dar guarida a ocasionais “desempregados” do Poder.
Desta vez está na hora da “Gente de Sintra” (como dizia um antigo slogan do PS). Mas de Sintra mesmo e não da Sintra das queijadas ao fim de semana ou dos postais ilustrados que se compram de passagem – Gente de Sintra que aqui vive, aqui sofre, aqui se regozija e aqui constrói, todos os dias, este Concelho. Saibamos nós alimentar esta ideia e lutar por ela e a vitória será a consequência do trabalho feito, porque os eleitores saberão distinguir o essencial do acessório.
Caro camarada Joaquim Raposo – o desafio não é fácil, como se pode constatar. Mas não duvidamos da sua capacidade para estar à altura do mesmo. Pela nossa parte, esteja certo que estamos disponíveis, estamos motivados para o combate e sabemos a importância que Sintra tem para o sucesso do PS, em termos eleitorais, na área metropolitana de Lisboa – por tudo isso, conte connosco!"
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