Face à actual crise financeira mundial (que ameaça ser económica e, pior ainda, social) gostava de saber onde se enfiaram agora todos aqueles "especialistas" que sempre defenderam o "Estado mínimo" e a "eficiência" dos mercados. Ou onde estão aquelas "sumidades" que defenderam (ainda recentemente) a privatização da Caixa Geral de Depósitos, por exemplo...
Um capitalismo que "privatiza" sofregamente os lucros e corre para o Estado quando (por incompetência, por ganância, por sordidez) cai na falência, não merece sequer uma Missa de 7º dia.
O Mundo reclama há muito por ideias, por valores, por ética - engana-se quem acha que as "ideologias" morreram, porque elas são, hoje em dia, mais necessárias do que nunca. Sem ideais, sem convicções, sem dedicação ao serviço público, não há verdadeira governação das Nações, mas apenas uma "gestão" em função de interesses e sujeita a todas as flutuações.
Façamos desta crise uma oportunidade - para regular, para regrar, para condicionar quem entende o Mundo como um gigantesco "off-shore". Não é um momento fácil, mas também não é com pessimismo e baixar dos braços que sairemos desta situação - os nossos filhos esperam que saibamos sair vitoriosos desta difícil "batalha".
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