O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou na sexta-feira à noite que a crise mundial pode fazer o capitalismo recorrer "à barbárie" e utilizar "a capacidade militar e agressiva para fazer mal à humanidade".
Obviamente que este tipo de afirmações já não espantam vindas de qualquer militante comunista - e, em tempo de crise, há que explorar todas as oportunidades para "passar a mensagem" contra o "capitalismo", esse "horror" que tem produzido Democracias "burguesas" e sempre foi travão ao "êxtase" marxista-leninista, que apenas visava o "bem da humanidade"...
Aquilo que ainda me consegue espantar é que continuem a ser proferidas com esta "candura" por quem defende uma ideologia que, sempre que alcançou o Poder, se concretizou em experiências totalitárias e repressivas, jamais hesitando em recorrer à "capacidade militar" para manter sob a sua "pata" países e povos que se inserissem no seu "mapa estratégico".
Para Jerónimo de Sousa, pelos vistos, a Primavera de Praga nunca existiu, o Muro de Berlim era um parque de diversões para fazer "escalada", os tanques da URSS no Afeganistão transportavam mantimentos para os camponeses afegãos e a Coreia do Norte é um "paraíso" onde as forças militares apenas existem para apagar fogos no Verão...
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