"Ao longo destes dois últimos anos, o seu suposto discurso ‘liberal’ tem-se notabilizado essencialmente por uma série de frases soltas que têm o condão de ser contrariadas pelos factos (privatização da Caixa Geral de Depósitos) ou pela necessidade de uma agenda que o obriga a dizer o mesmo e o seu contrário (defesa do investimento público e posterior crítica a esse mesmo investimento público, defesa de uma moção de censura se se provar que o primeiro-ministro mentiu na Assembleia e posterior declaração de que as eleições só se devem realizar em 2011, para dar apenas dois exemplos). Sobra ainda a artificialidade da pose, o culto da imagem e a ligação ao aparelho que é, hoje, um dos principais cancros do partido. O dr. Passos Coelho saiu da Jota. Infelizmente, dá ideia de que a Jota nunca conseguiu sair dele.»
Constança Cunha e Sá, sobre Pedro Passos Coelho, líder do PSD - in Correio da Manhã - Março 2010
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