quarta-feira, 25 de junho de 2008

A "alternativa"...


Janeiro de 2004. Governo PSD/PP. Primeiro-Ministro - José Manuel Durão Barroso. Ministra das Finanças - Manuela Ferreira Leite.

Em declarações públicas, no Porto, Durão Barroso garantia que o Projecto TGV iría estimular a nossa economia em até 1,7% do PIB.

E acrescentou: o projecto permitiría gerar um valor acrescentado bruto de 14.500 milhões, sendo que cerca de 90 por cento seriam da responsabilidade da indústria portuguesa.

Para o então primeiro-ministro, o TGV contribuiría para aumentar a quota de mercado do modo ferroviário dos actuais (na altura) quatro para 26 por cento em 2025 e diminuir os custos ambientais de transportes em mais de dois mil milhões de euros.

Os estudos efectuados apontavam também para a criação, pelo projecto, de cerca de 90 mil novos postos de trabalho directos e indirectos.

Durão frisou que se tratava de um "projecto estruturante para o país" que iría moldar "o perfil e a estrutura do País e de toda a Península Ibérica", alterando a ocupação do território, a proximidade entre regiões e a mobilidade de pessoas e bens e corrigindo as assimetrias entre litoral e interior.

"É por isso que a concretização de uma Rede de Alta Velocidade para Portugal foi tratada como um desígnio nacional para as próximas duas décadas", acrescentou Durão Barroso.

Junho de 2008. Morais Sarmento, PSD, destacado apoiante de Manuela Ferreira Leite. Declarações no Programa Falar Claro da Rádio Renascença: "Se tivermos que pegar num projecto para questionar será o TGV".

É esta a tal "alternativa credível"?...

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