Segundo informação dos órgãos de Comunicação Social de hoje, o Presidente da República (que se encontra de férias) não estará presente no funeral, amanhã, de José Saramago.
Todos nós sabemos aquilo que separa Cavaco Silva de José Saramago. Mas um Presidente da República, enquanto representante máximo da Pátria, tem que saber estar acima de divergências politicas ou ideológicas nestas circunstâncias.
Não apenas porque José Saramago será sempre uma referência nacional quando já muita gente nem sequer souber quem foi Cavaco Silva. Nem pelo Prémio Nobel da Literatura (único até ao momento na nossa História). Mas porque, no mínimo, fica mal ao Presidente da República não ser capaz de interromper as férias num momento destes, evidenciando aparente ressentimento ou insensibilidade.
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