Numa das últimas edições do jornal "Avante", pode ler-se o seguinte, a propósito de um suposto objectivo de "alimentar" o preconceito "anti-comunista":
"Entre outras situações, foi particularmente evidente e escandaloso o papel a que se prestou a RTP na operação montada pelo PS a partir dos incidentes nas comemorações do 1º de Maio em Lisboa, ou a recuperação de acontecimentos com 20 anos, nas vésperas das eleições, como os ocorridos em 1989 na República Popular da China."
Repare-se como o MASSACRE de Tiananmen é reduzido a um "acontecimento". Calculo que, segundo a mesma ordem de ideias, devíamos deixar de evocar o Gulag, o Muro de Berlim, o KGB ou a Stasi, a invasão da Checoslováquia ou do Afeganistão por tropas soviéticas, o pacto entre Estaline e Hitler, a repressão do governo comunista polaco sobre o sindicato livre "Solidariedade", etc, etc, etc. Tudo para não "alimentar o preconceito anti-comunista", claro...
O problema é que, relembrar a repressão dos regimes comunistas (ou fascistas, ou nazis), do passado ou do presente, não é nenhuma manifestação de "preconceito" - é mesmo a obrigação de quem preza a Liberdade, a Democracia e o modelo de sociedade aberto, tolerante e inovador em que vivemos e devemos legar aos nossos filhos.
Felizmente que podemos fazê-lo - precisamente por não vivermos num daqueles regimes.
"Entre outras situações, foi particularmente evidente e escandaloso o papel a que se prestou a RTP na operação montada pelo PS a partir dos incidentes nas comemorações do 1º de Maio em Lisboa, ou a recuperação de acontecimentos com 20 anos, nas vésperas das eleições, como os ocorridos em 1989 na República Popular da China."
Repare-se como o MASSACRE de Tiananmen é reduzido a um "acontecimento". Calculo que, segundo a mesma ordem de ideias, devíamos deixar de evocar o Gulag, o Muro de Berlim, o KGB ou a Stasi, a invasão da Checoslováquia ou do Afeganistão por tropas soviéticas, o pacto entre Estaline e Hitler, a repressão do governo comunista polaco sobre o sindicato livre "Solidariedade", etc, etc, etc. Tudo para não "alimentar o preconceito anti-comunista", claro...
O problema é que, relembrar a repressão dos regimes comunistas (ou fascistas, ou nazis), do passado ou do presente, não é nenhuma manifestação de "preconceito" - é mesmo a obrigação de quem preza a Liberdade, a Democracia e o modelo de sociedade aberto, tolerante e inovador em que vivemos e devemos legar aos nossos filhos.
Felizmente que podemos fazê-lo - precisamente por não vivermos num daqueles regimes.
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