A actual subida dos preços dos bens alimentares (sobretudo os mais básicos, como o pão) não pode deixar de merecer uma preocupação atenta. Os idosos já gastam praticamente as suas reformas por inteiro com medicamentos e pouco sobra para a alimentação. A classe média, seduzida durante anos por taxas de juro baixas, endividou-se e há todo um conjunto de "novos pobres", mesmo em famílias com alguns recursos, rapidamente sumidos no pagamento de empréstimos vários. A fome é (sempre) má conselheira e o desespero de alguns pode sempre ser aproveitado pelos populismos de ocasião. Está na hora de entender os sinais dos tempos - e actuar.
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