sábado, 1 de outubro de 2011
Sem pão - o circo arde...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Uma oportunidade para mudar!...
sábado, 24 de setembro de 2011
Quem não tem cão...
sábado, 17 de setembro de 2011
Sem vergonha!...
Apesar do escândalo, há um "silêncio" quase cúmplice da maior parte dos comentadores do costume sobre o "buraco" nas finanças da Madeira.
O PM esquiva-se.
O Ministro das Finanças eclipsa-se.
Imaginem se fosse nos Açores... Pois... Mas nos Açores houve um grande dirigente do PS, chamado Carlos César, que se recusou a cortar salários de trabalhadores e que, apesar disso e de tanta crítica que recebeu, não tem "buracos" destes... Optou, realmente, pelas PESSOAS e não pela obra de fachada.
sábado, 20 de agosto de 2011
Quem cala, consente?...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
O Mal
domingo, 24 de julho de 2011
Um momento de viragem
terça-feira, 19 de julho de 2011
Escolher sem excluir.
No final desta semana os militantes do PS serão chamados a eleger um novo Secretário Geral do partido.
António José Seguro e Francisco Assis protagonizam duas candidaturas e duas formas diferenciadas de perspectivar a organização e projecto do PS rumo à criação de uma alternativa ao projecto de Direita que, neste momento, controla os destinos do País. Sendo, igualmente, duas personalidades distintas, obviamente que imprimem também diferentes cunhos pessoais na sua actuação política.
O debate tem sido vivo, frontal e com ampla abertura à participação de todos os interessados, desde militantes a simpatizantes, quer nas sessões com a participação dos candidatos, quer nas redes sociais, blogues, etc.
A minha escolha está feita desde há muito e é pública - apoio e irei votar em António José Seguro, convicto de que será capaz de construir um projecto verdadeiramente de Esquerda e liderar o partido num momento decisivo do actual regime democrático e no qual, uma vez mais, o Partido Socialista terá certamente um papel fulcral. Com Seguro o PS reencontrar-se-á com a sua matriz de Esquerda democrática e estou certo que será capaz de abrir pontes para uma real alternativa de Governo, face a uma Direita neo-liberal que está a destruir a Europa enquanto espaço de paz, de progresso e de desenvolvimento.
Na construção desse projecto de futuro estaremos certamente TODOS, após as eleições internas - os que agora apoiam Francisco Assis ou António José Seguro, porque a Democracia é escolha e não exclusão.
Não se trata de repetir meras palavras de circunstância - acredito realmente que o mérito e o valor de cada militante devem estar acima de qualquer disputa interna e esse é também um desiderato do Novo Ciclo que está prestes a iniciar-se.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Um campo de jogos para o RRM!
Desculpem lá mas não me resigno!...
Aquele "buraco" imenso, à entrada da freguesia de Rio de Mouro, onde devia estar o Campo de Jogos do RRM é uma chaga a céu aberto! É um libelo contra a incompetência de quem tem responsabilidades na matéria e foi empurrando o problema com a "barriga", como diz o povo!...
Não é a primeira vez que falo desta questão: há cerca de 1 ano escrevi neste mesmo espaço o seguinte:
"Quanto ao campo de jogos do RRM (Rio de Mouro, Richoa e Mercês) lá continua transformado num imenso vazio, numa zona de entrada principal na Freguesia, na sequência de um negócio de contrapartidas para a construção, naquele local, de um posto de combustíveis e alargamento dos acessos ao IC19. Realmente os acessos e posto de combustíveis foram feitos - o prometido campo de futebol relvado e sede do clube é que parecem ter caído no esquecimento... Da Junta de Freguesia de Rio de Mouro e Câmara Municipal de Sintra apenas um absoluto silêncio público sobre o assunto e uma aparente incapacidade de definir, preto no branco, afinal o que vai acontecer àquele espaço e ao clube, depois das promessas e projectos que agora ninguém vê, nem relativamente aos quais não se conhece qualquer planificação ou calendarização."
O "buraco" permanece - apenas "evoluiu" na quantidade de ervas daninhas que puderam livremente crescer por todo o lado...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Feliz Natal!...
Feliz Natal!...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Acorda, Europa!...
domingo, 10 de julho de 2011
Novo Ciclo...
sábado, 21 de maio de 2011
Duas questões para um voto consciente
Porque não basta "mudar" por "mudar"!... Nem é sério pretender ignorar a crise financeira MUNDIAL, como se tal não tivesse claros reflexos em medidas que o Governo foi forçado a tomar, depois de ter conseguido (sim, é verdade!) baixar o défice de 6,83% que o PSD deixou, para menos de 3%!...
Até dia 5 de Junho há pelo menos duas perguntas que devem ser feitas (nem que seja interiormente) por quem não se guie pelo ódio irracional ou facciosimo ilimitado:
- o que ganhou o País com a convocação destas eleições?...
- por que razão quem rejeitou as medidas de recurso do PEC IV, veio aceitá-las praticamente todas (e mais algumas ainda piores...), por imposição externa?...
A resposta (sincera) a estas questões é a chave para votar por Portugal - e contra aqueles que definem o Poder como "pote" e o cargo de Primeiro-Ministro como "emprego".
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Um tarifário absurdo!
Escândalo - porque os habitantes de Sintra estão, neste momento, a pagar o tarifário mais elevado de TODA a área Metropolitana de Lisboa!
Escândalo - porque o argumento de que estes aumentos se devem a alterações legislativas que a tal obrigam não corresponde à verdade, como se pode comprovar por esta “excepção” num universo territorial mais vasto e que também está sujeito ao cumprimento das mesmas regras!
Escândalo – porque o discurso “oficial” de grande preocupação pelas famílias, pelas instituições, pelas associações, etc, não se coaduna com estes aumentos brutais e com a persistência em manter este tarifário digno de um qualquer Sheriff de Nothingam!
Os exemplos são, aliás, bastante expressivos:
- em Sintra, a tarifa fixa de abastecimento de água (antiga quota de serviço) é de 4,07€/mês, enquanto em Almada, por exemplo, é de 2,13€/mês;
- no serviço não doméstico, a tarifa fixa de abastecimento de água (antiga quota de serviço) é de 6,10€/mês; em Almada é de 3,80€/mês (mês);
- no que diz respeito à tarifa de saneamento existe uma tarifa fixa e outra variável:
* Quanto à tarifa fixa Doméstica, nos SMAS de Sintra, a tarifa é de 3,5€/mês; em Almada é de 17 cêntimos/m3;
* Quanto à tarifa não doméstica, nos SMAS de Sintra, a tarifa é de 5,25€; em Almada é de 30 cêntimos m3 (quem gasta mais paga mais);
* Quanto à tarifa variável de saneamento, nos SMAS de Sintra a tarifa é de 90% incidindo sobre o consumo de água; em Almada é de 40%. Em Cascais é de 42%, na Amadora e Oeiras é de 35% (doméstica) / 55% (não doméstica) e em Vila Franca de Xira é de 19%.
A responsabilidade última por toda a situação é do Presidente da Câmara Municipal de Sintra e é para ele que apelo directamente – Dr. Fernando Seara, está na hora do senhor intervir, obrigar os SMAS a reformular estas tarifas e tratar os Sintrenses, no mínimo, da mesma forma que estão a ser tratados os habitantes de Concelhos vizinhos relativamente a esta matéria.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Um exercício de memória!
- Bruxelas foi apanhada de surpresa com um défice de 6,83% do PIB nas contas do Estado, o mais alto da União Europeia, "herança" da governação de Durão Barroso e Santana Lopes.
- nesse défice, já de si "grandioso", não estavam ainda contabilizadas as contas das Autarquias e Regiões Autónomas, em ano de eleições. Aliás, no orçamento apresentado por Bagão Félix faltava dinheiro para pagar salários dos funcionários públicos, pensões dos reformados, subsídios de desemprego, facturas com a saúde, etc...
- em relação ao défice de 2,86% do PIB, anunciados em Dezembro pelo então ministro das Finanças, Bagão Félix, faltavam nos cofres do Governo cerca de 5,55 mil milhões de euros, 4,0% do PIB, de acordo com os cálculos do Banco de Portugal. Destes, Bagão tencionava "sacar" dois mil milhões de euros em receitas extraordinárias, contando com dividendos da Galp (no valor de 548 milhões de euros), outros 500 milhões com a venda de património e mil milhões com a transferência do Fundo de Pensões dos Trabalhadores da CGD e venda de concessões de auto-estradas. Nada disso se concretizou e o "buraco" ficou a descoberto...
- este monumental "engano" nas contas para 2005 aconteceu porque o Governo anterior (dos tais "génios" das Finanças e das Poupanças que parecem pulular no PSD e CDS/PP!) desorçamentou verbas, procedeu a cativação e ignorou despesas, INCLUINDO DE SALÁRIOS!... Alguns exemplos chegaram a ser dados pelo Banco de Portugal na época e foram notícia de jornal. Logo à cabeça, na folha salarial dos funcionários públicos, faltavam no orçamento para 2005 cerca de 360 milhões de euros. Isto representava praticamente um mês de salários. O "buraco", aliás, tendia a ser superior, já que as contas do Banco de Portugal só se referiam a remunerações certas e permanentes, isto é, não estavam a considerar, por exemplo, as progressões automáticas de carreira e as horas extraordinárias!...
- nas pensões, as verbas destinadas aos aumentos anunciados pelo Governo de Santana Lopes também não estavam orçamentadas, "em virtude de não ter sido considerada a actualização das pensões", explicava o relatório do Banco de Portugal.
- para pagar reformas e subsídios de desemprego, faltavam 598,8 milhões de euros, isto é, cerca de metade da verba anual para pagar aos desempregados.
- as receitas da Segurança Social foram "maquilhadas", referindo-se que existia um excedente de 189 milhões de euros, no OE para 2005, assinado por Bagão Félix. Mais tarde a Comissão Constâncio corrigiu, apurando um défice (e não um excedente!) de 598 milhões de euros.
- na Caixa Geral de Aposentações (CGA), a segurança social dos funcionários públicos, faltavam 228,3 milhões de euros; na Saúde, o défice atingia uma profundidade de 1,772 mil milhões de euros.
- para diminuir o défice de 2005, Bagão Félix excluiu o Instituto das Estradas de Portugal, a ex-JAE, das contas do Estado. "Poupava" assim, centenas de milhões de euros, deixando o Instituto sem dinheiro e obrigando-o a endividar-se junto da banca. Mas a ex-JAE não podia ser considerada fora do quadro das Administrações Públicas, tal como determina a lei e o relatório do BP exigiu a reintegração do Instituto nas contas do Estado "implicando um aumento de 458,3 milhões de euros" no défice.
- ao nível das receitas registou-se uma descida em IRC, o imposto sobre os lucros das empresas, e também no IRS, próxima dos 500 milhões de euros...
- "Grave", como caracterizavam alguns economistas na época, eram as repercussões das medidas extraordinárias usadas em 2003 e 2004 nas contas estatais de 2005. Decréscimos nas receitas, provocadas pela venda de créditos fiscais ao Citibank, assim como o aumento de despesa pelo facto do pagamento de pensões dos trabalhadores da CGD ser agora efectuada pela CGA - custaram ao erário público cerca de 400 milhões de euros. Ou seja, receita que se antecipou e que já não existia para o exercício orçamental de 2005!...
Este exercício de memória é baseado em informação da época e publicamente disponível. Foi apenas há 6 anos atrás que muitos daqueles que agora se apresentam com todas as "soluções" na algibeira, conduziram, desta triste forma, os destinos de Portugal. Sem qualquer crise financeira mundial. Com taxas de juro baixas e fartura de recursos creditícios. Imagine-se se o Governo de Portugal caísse agora nas mãos destes "salvadores da Pátria"!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Terrugem - nova Vila do nosso Concelho!
sábado, 26 de março de 2011
As crianças não devem brincar com fósforos...
Que pena Passos Coelho não se ter preocupado em recomendar atempadamente auditorias aos seus amigos "laranja", donos e senhores do BPN, que gozaram à tripa forra e deixaram a conta para todos nós pagarmos. Que pena Passos Coelho não defender auditorias sobre certas permutas de casas de férias no Algarve e lucros chorudos em acções que nem cotadas na Bolsa estavam. Uma parte muito significativa do "buraco" que tanto nos prejudica a TODOS nós agora, tem a ver com um banco que toda a gente referia como "o banco do PSD", onde muita gente encheu os bolsos de forma desonesta, não respeitou nem clientes, nem investidores, nem o Estado e provocou ondas de choque que ainda agora nos afectam. Se Oliveira e Costa ou Dias Loureiro ou outras ilustres figuras do universo "laranja" fossem socialistas ou apoiantes de Sócrates, nem quero imaginar o fel que Passos Coelho verteria...
Não pode liderar o País neste momento tão difícil quem já demonstrou ser capaz de o coolocar em 2º lugar face à sobrevivência própria como líder partidário. Não pode liderar o País neste hora decisiva quem esconde propostas difíceis para não perder votos e não hesita em cavalgar o populismo fácil. Não pode liderar o País e abrir-lhe as portas do futuro quem já assumiu estar de cócoras perante os interesses estrangeiros e vai tropeçando em propostas contraditórias, à medida da mera caça ao voto.
Passos Coelho não serve sequer para liderar o PSD - quanto mais PORTUGAL!
quinta-feira, 10 de março de 2011
A luta rasca...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Haja memória!
A mudança de instalações da Assembleia Municipal de Sintra não é apenas uma necessidade há muito sentida - é uma exigência de participação. São muitos os sintrenses que acorrem às sessões da AM e não encontram condições minimamente dignas para assistirem às mesmas, quer pela exiguidade do espaço, quer pelas condições oferecidas (falta de lugares sentados, calor insuportável quando a sala está cheia, acumular de pessoas na única entrada para a sala onde decorrem as sessões, dificuldades de estacionamento na zona, etc). Os auditórios do C.C. Olga Cadaval têm todas as condições para efectuar essa mudança, com óbvios benefícios para os munícipes e eleitos.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Até quando?...
Estranhos dias estes…
Fala-se de “resgates” de países, expressão acertada para quem está “refém”. E é isso que realmente acontece. Países inteiros reféns da especulação e da ganância desenfreada que rebentaram com o sistema económico vigente. Nações reduzidas a vagabundos “sem-abrigo” na fila para a “sopa do FMI”. Governos democraticamente eleitos que pouco ou nada determinam sem “autorização” da todo poderosa chanceler alemã, Frau Merkel. Uma Comunidade Europeia onde Wagner manda silenciar Verdi, Chopin ou Aarvo Pärt.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Petição pela Regulamentação das Agencias de Notação!
Está a decorrer uma Petição para exigir a discussão e urgente regulamentação das Agências de "Rating". Tenho muita honra em ter sido convidado para integrar o grupo que desencadeou a mesma (liderado pelo meu amigo e camarada Joffre Justino) e estar entre os seus primeiros signatários.
Cuidado!...
(foto CM Sintra)
Trata-se da zona de curva ascendente, logo após uma das saídas para o Cacém, no sentido Lisboa - Sintra, sobretudo na faixa da esquerda, normalmente aquela onde se conduz com maior velocidade.terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Gato escondido..
A Direita neo-liberal, pura e dura, que faz fila atrás de Passos Coelho e aguarda com mal disfarçada ansiedade o regresso ao Poder, começa a não conseguir disfarçar ao que vem, com um enfoque especial num ataque cerrado ao Estado e ao seu papel social. Ontem, Passos Coelho defendia que as empresas públicas “com prejuízos” fechassem, pura e simplesmente – dizia ele que só assim deixariam de “prejudicar a iniciativa privada”… Na sequência dessas afirmações até alguns comentadores de Direita vieram colocar água na fervura, lembrando que existem empresas de transportes públicos, por exemplo, que não podem dar lucro sem subirem os preços para níveis incomportáveis, devendo o “prejuízo” que têm, ser coberto pelo Estado, ao desempenhar as funções sociais que lhe devem estar atribuídas.
Hoje, surgem declarações sobre a “eventual necessidade” de despedimentos na Função Pública, sempre com a ameaça velada que podem ter que “ser impostos” por alguém de “fora”.
Sejamos claros – para o PSD uma intervenção do FMI em Portugal faz parte da sua estratégia política e é isso que é trágico! Sem terem sequer a CORAGEM de chamar os bois pelos nomes, muitos dirigentes, militantes e simpatizantes do PSD (quero acreditar que os verdadeiros SOCIAL-DEMOCRATAS daquele partido terão outro pensamento!) anseiam secretamente pela “débacle” financeira que leve o País a ter que pedir “ajuda” e, dessa forma, a ficar refém dos interesses e imposições do exterior. Nesse cenário o PSD poderia facilmente pedir eleições antecipadas e o “seu” Presidente, Cavaco Silva, talvez até desse uma ajuda dissolvendo a AR e marcando data para novo sufrágio, considerando que ele próprio já declarou que tal situação representaria “um falhanço” para o Governo. Com a eventual vitória do PSD e formação de Governo com o PP, a porta estaria escancarada para que o FMI entrasse no País, talvez até com um ufano António Borges, militante “laranja” e Director do Fundo, à cabeça do cortejo…
Depois, está bom de ver: “demonização” do PS e do anterior Governo, “únicos” responsáveis pela situação difícil do País; “lágrimas de crocodilo” face à inevitabilidade de ter que cortar ainda mais nos rendimentos das famílias; aumentar impostos sobre a propriedade (IMI a duplicar, por exemplo, para “destruir” a classe média e forçá-la a vender as casas ao desbarato, proporcionando óptimos negócios daqui por alguns anos aos abonados que agora as adquirissem…); total entrega da Educação e da Saúde a privados, através de truques como os “cheques-ensino” e imposição de “seguros de Saúde”, acabando o Serviço Nacional de Saúde por definhar e transformar-se num mero sistema “assistencial” das classes mais baixas; “desculpabilização” dos partidos no Poder (PSD e PP) através do FMI que surgiria como força de “imposição”, suportado no discurso repetido “ad nauseum” pelos comentadores e economistas do “regime” de que “não há alternativa” e de que “todo o sofrimento é necessário”.
Não sei o que poderá suceder num cenário destes – mas tenho a certeza absoluta que é aquilo que PSD e PP preparam!
O derrube do Primeiro-Ministro, procurado encarniçadamente ao longo dos últimos anos, com todas as campanhas por demais conhecidas, nunca se transformou numa realidade – e José Sócrates é, hoje em dia, o “alvo” a abater porque só ele continua a dar consistência ao Governo, a persistir numa liderança firme e que procura traçar caminhos de futuro no meio da incerteza actual. Caindo José Sócrates cai o Governo e o PS entrará numa longa “noite de facas longas”. Esta é a questão fulcral e por isso continuo a achar que, apesar de algumas situações que o PM deve ter em atenção e correcções que ainda poderá (e deverá) fazer no modelo de governação, não tenhamos dúvidas que só com Sócrates o “caminho estreito” a fazer poderá ter um desfecho positivo.
Não é o PS que terá a ganhar com isso – é Portugal!
Uma eventual vitória eleitoral do PSD num próximo escrutínio não representará a mesma coisa se acontecer no meio desta “crise” financeira ou se, entretanto, o País tiver conseguido dobrar o “Cabo da Boa Esperança” e existirem outras perspectivas macroeconómicas, já não sendo possível ao novo executivo refugiar-se atrás do “cutelo” utilitarista da “ameaça estrangeira”.
Há momentos decisivos na História das Nações em que se impõe uma visão clara das forças e interesses em disputa, ainda que sacrificando temporariamente alguns projectos particulares, críticas personalizadas ou “tácticas” de intervenção. Neste “combate” não podem existir “fissuras” que apenas beneficiam aqueles que não se importam de sacrificar todo um País para obterem o Poder e, trinta e seis anos após a Revolução de Abril, desencadear o mais violento processo de ataque ao Estado-Social e às classes mais desfavorecidas.
Portugal exige-nos que sejamos dignos da hora que atravessamos!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Muito Obrigado, José!
domingo, 9 de janeiro de 2011
Nação
sábado, 1 de janeiro de 2011
2011
Votos que em 2011 consigamos construir o caminho da Esperança - contra os professores doutores da desgraça e os abutres que se alimentam da exploração e do medo!...
Não se deixem enganar.
Não desistam!