segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sintra, as empresas e o emprego

Uma das mais valias que têm sido associadas à candidatura de Basílio Horta à Câmara Municipal de Sintra prende-se com a actividade que desenvolveu enquanto Presidente da AICEP. Com efeito, num Concelho onde as questões do emprego e do desenvolvimento económico sustentado são cada vez mais prementes, ter um Presidente de Câmara com esta visão e capacidade de atrair para Sintra investimentos relevantes e geradores de emprego (a par da dinamização de um verdadeiro "Simplex" ao nível dos serviços camarários, colocando o munícipe no centro do trabalho desenvolvido e transformando processos administrativos em oportunidades de contacto e de interação próxima), é algo que deve ser destacado.

Enquanto Presidente da AICEP, Basílio Horta logrou atingir, no período de 2007-2009 uma relevante captação de investimento, tendo sido celebrados mais de 400 contratos, envolvendo um investimento total superior a 5,5 M€ e a criação de mais de 8.600 postos de trabalho. Este número assume maior significado se o situarmos num período de forte crise internacional que teve consequências nas decisões de investimento. São de salientar alguns grandes projectos de investimento que pela sua dimensão e relevância, tiveram fortes impactos a montante e a jusante da cadeia de valor, nomeadamente os projectos da Pescanova, Ikea, Embraer e Nissan, bem como a expansão das unidades da Portucel e da Galp.

Por outro lado a AICEP orientou a sua actividade numa lógica de criação da figura do "gestor de clientes", atingindo cerca de 7.500 empresas e possibilitando-lhes um diálogo e trabalho conjunto mais próximo e profícuo.

Em 2009, por exemplo, foram divulgadas em Portugal cerca de 5.300 oportunidades comerciais detectadas em mercados externos e fornecidas a empresas nacionais cerca de 1.900 listas de potenciais importadores estrangeiros.

Esta experiência e, sobretudo, esta vontade de estabelecer pontes com algumas áreas que funcionam como verdadeiros "motores" de desenvolvimento local, será certamente da máxima importância no desempenho de um futuro Presidente da CM Sintra - e estou certo que os habitantes do nosso Concelho, muitos deles (infelizmente) vítimas desse flagelo que é o desemprego ou, sendo pequenos e médios empresários, atingidos pelos efeitos desta política de austeridade cega, anseiam por quem passe das palavras aos actos.



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