Esta medida que, aparentemente, visa dar alguma "coerência" aos esforços de consolidação financeira exigidos aos diversos países membros, ganha alguma perversidade quando, segundo as notícias, tal "obrigação" deve ser prévia à apresentação e votação do mesmo Orçamento de Estado nos parlamentos nacionais.
Seja qual for o ângulo pelo qual se aborde esta "novidade" não resta a menor dúvida que se trata de uma clara perda de soberania e, de alguma forma, limita-se claramente a aplicação de programas políticos apresentados ao eleitorado, assim como das intervenções dos partidos na oposição aos Governos eleitos. O que acontecerá, por exemplo, a um Orçamento de Estado "aprovado previamente" pela União Europeia mas rejeitado maioritariamente em determinado Parlamento?... Quem se responsabiliza, perante o eleitorado, pelas orientações estratégicas de um Orçamento que seja "imposto" pela UE?...
Estejamos atentos ao que por aí vem...
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