O debate de ontem, entre Sócrates e Coelho, tem sido tratado por alguns órgãos de Comun. Social como se de um combate de boxe se tratasse. Ganhou um, ganhou outro, perdeu um mas por pouco, ganhou o outro mas não esmagou, enfim... fica-se com a sensação de que, no final, alguém deveria ter saído de maca a caminho do hospital mais próximo e só assim, efectivamente, se poderia erguer o braço do vencedor... Porque não basta "mudar" por "mudar"!... Nem é sério pretender ignorar a crise financeira MUNDIAL, como se tal não tivesse claros reflexos em medidas que o Governo foi forçado a tomar, depois de ter conseguido (sim, é verdade!) baixar o défice de 6,83% que o PSD deixou, para menos de 3%!...
Até dia 5 de Junho há pelo menos duas perguntas que devem ser feitas (nem que seja interiormente) por quem não se guie pelo ódio irracional ou facciosimo ilimitado:
- o que ganhou o País com a convocação destas eleições?...
- por que razão quem rejeitou as medidas de recurso do PEC IV, veio aceitá-las praticamente todas (e mais algumas ainda piores...), por imposição externa?...
A resposta (sincera) a estas questões é a chave para votar por Portugal - e contra aqueles que definem o Poder como "pote" e o cargo de Primeiro-Ministro como "emprego".

